A feira começa no meu lugar às 5:00 h da tarde, quando o sol se despe do cansaço e fica de cócoras para o mundo.
Os carregadores vêm, vão, vêm, vão. Uma pausa.
A feira começa de madrugada com um có… có… ri… có… có… zapt!, zum! pelas portas, pela rua.
Vai, vem, vão, vêm… immmmmmmmmmmmmmmm, no asfalto..
Conversa, troco e assim vai, vem, vai, vem.
A feira no meu lugar é todas as sextas de vai e vem.
LIMA, Ronaldo Pereira de. Agonia Urbana. Rio de Janeiro: Literris Editora: Quártica, 2009. p.68